sexta-feira, 29 de abril de 2011

Soneto da minha dor

Oh flor da madruga, oh flor minha amada
Afugenta meu peito com pensamento
Armagura dor, amo a pessoa errada
Que vida flor amei errado tempo

Na flor, tempo errada para pensar
De dor, tempo errada para pensar
Da flor querida que ainda gosto
Quando vejo tu, lágrima a boca molho

A lágrima molhada, solto do rosto
Que a face de homem parece de monstro
Posto na dor, e arde como brasa

A dor da paixão, ele não se cala
Para joga-lo dentro, da cova da solidão
Quero que me enche de dor o meu coração

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